Conhecendo o Norte da Patagônia: a parte andina e atlântica.

Nossos queridos amigos Marcos Nalin e Agda compartilham conosco uma viagem de sonho!

Atenção às preciosas dicas da culinária! E para quem gosta de cerveja, as sugestões do casal são imprescindíveis!





A Viagem? Norte da Patagônia: a parte andina e atlântica.

Quando? 18 dias no total (02/11 – 18/11/07)

Roteiro
1º dia: SP – Buenos Aires (BsAs)
Na chegada já nos impressionamos com a maravilhosa diferença do câmbio. Jantamos no Cabaña Las Lilas (Puerto Madero) e gastamos ~R$ 35 por pessoa. Eu disse R$ 35! Com entrada, prato principal e tomando cerveja Guiness!

2º dia: BsAs
Depois de uma rápida passada na Calle Florida fomos para a Recoleta. Lá presenciamos o "warm up" dos carros do Gran Premio Recoleta - Tigre. Uma "corrida" de carros antigos. Antigos mesmo. Muito antigos. Depois de visitar o Cemitério da Recoleta (sim o cemitério é ponto turístico lá) e passear no BsAs Shopping Design fomos degustar cervejas num Bar em Palermo Soho. Destaque para as cervejas artesanais Barley Wine (12% vol), Imperial Porter (8,5% vol), Honey Beer (7.5% vol) e Cream Stout (7% vol). Quem quiser mais detalhes sobre essas delícias explore o site ( www.cervezaantares.com ). Bom, quem reparou na graduação alcoólica da nossa degustação deve imaginar que ficamos felizes o resto da noite.

3º dia: BsAs
Plaza de Mayo, Casa Rosada, Catedral Metropolitana, Puerto Madero, San Telmo. Tudo pela manhã e como ninguém é de ferro paramos para degustar mais algumas cervejas e comer umas empanadas. Tomamos várias cervejas da cidade de El Bolson. Dizem que esse lugar é ideal para plantar lúpulo. Bom depois fomoa ao Malba e Palermo.

4º dia: BsAs - Bariloche
Antes do vôo nada melhor do que almoçar no melhor restaurante da cidade, o Tomo I (www.tomo1.com.ar). Fica no hotel Panamericano e é realmente fantástico. Bom, ai a brincadeira já saiu mais cara: R$ 80 por pessoa , sem vinho. Entrada (Breasaola de Bufalo d'agua com um queijo especial), Prato principal (o meu foi Coelho ao molho de vinho Malbec) e sobremesa (Ai eu lembro das duas. A minha foi sorvete de rúcula e sorvete de creme, algo assim. A da Agda foi Gomos descascados de Pomelo com calda do seu próprio suco e vinho Riesling com Sorvete de Pêra. Uma obra de arte.
Bom a noite em Bariloche não podíamos nos desapontar no jantar depois do almoço que tivemos. Fomos ao Familia Weiss "picar" cervo, javali e queijos defumados e tomar cerveja artesanal local. Comida boa, cerveja ótima e lugar (especialmente o 2º andar) fantástico.

5º dia: Bariloche


Fizemos o tradicional Circuito Chico. Destaque para o Cerro Campanario, uma das melhores vistas da minha vida. Quem olhar o album de fotos vai reconhecer o lugar. O lugar é mais bonito na primavera e no verão.
Ainda no circuito subimos no Cerro Cadedral que ainda tinha neve. Deu pra brincar um pouco. Tinha bastante neve, mas ela estava um pouco dura e não dava pra esquiar.





6º dia: Bariloche
Passeamos pela cidade, pela beira do lago e comemos o típico foundue argentino na Casita Suiça. Os hermanos comem foundue de queijo com salsicha, frios e picles. Além do pão é claro. Parece estranho, mas não é ruim não.



7º dia: Bariloche
Passeio de barco (vejam as gaivotas nas fotos) para Isla Vitoria (Natureza linda) e Bosque de Arrayanes (único lugar no mundo com um bosque dessas árvores cor de canela).



8º dia: Bariloche
Passeio pela cidade e a noite enchemos a cara de Malbec.



9º dia: Bariloche - Esquel
Esquel fica a 4 horas de ônibus ao sul de Bariloche e o caminho tem paisagens deslumbrantes.

10º dia: Esquel



Andamos na famosa La Trochita. El viejo expreso patagonico. Uma das menores bitolas (espaços entre os trilhos pra quem colou na escola) do mundo. Dá pra ver bem isso na foto que esta no álbum. Depois de lindas paisagens o trem chega a uma aldeia indígena fica 30 min e volta. É só isso que restou dessa estrada de ferro depois do Menen. Pelo menos foi o que um simpático senhor argentino me disse referindo-se ao Menen como "aquele que não devemos dizer o nome". Dá pra ver que ele é muito querido aqui.
Pela tarde fomos para Trevelin, uma cidadezinha de colônia galesa (do Pais de Gales!) a 20 min de Esquel. Não tem nada lá. Nem casas típicas. A salvação foi a Casa de Chá que paramos - a Nain Maggie. Tomamos o Chá das 5 pontualmente. Nunca vamos nos esquecer de 2 tortas que comemos. Uma de framboesa e outra de Nata. Elas valeram a viagem.




11º dia: Esquel
Nesse fim de mundo estava tudo cheio e não pudemos ir no passeio principal, então fomos a uma lagoa próxima cidade. Nesse dia tomamos uma cerveja excelente: Otro Mundo Nut Brown Ale

12º Esquel - Puerto Madryn



Depois de cerca de 12 horas de viagem dos Andes ao Atlântico em um ótimo ônibus com serviço de bordo semelhante aos aviões chegamos a Puerto Madryn.

13º dia: Puerto Madryn - Punta Tombo - Trelew
Saimos de Puerto Madryn e decidimos ir a Punta Tombo de última hora nesse dia. Ótima decisão. Chegamos a essa colônia de pinguins no começo da tarde, pagamos ARG 30 e entramos nessa reserva natural que fica a beira mar e anode podemos ver guanacos e muitos dos 500 mil pinguins. Há épocas que a população deles chega a 1 milhão. Além do lugar maravilhoso o contato com os pinguins é incrível, mesmo sem tocá-los o que é proibido. Depois desse dia incrível dormimos em Trelew, cidade mais perto de Punta Tombo.

14º dia: Trelew - Puerto Piramides



Acordamos cedo e fomos de carro pelo meio do deserto até a Península Valdez, o melhor lugar para se ver baleias em todo o mundo. Chegamos e já pegamos um barco rumo às baleias. Creio que vimos umas 15 delas. Sem palavras.


15º dia: Puerto Piramides




Saimos de carro para explorar cada cantinho dessa península desértica, mas cheia de vida, principalmente marinha. Vimos muitos guanacos, emas, lebres, pinguins, além de leões, lobos e elefantes. Esses últimos marinhos, claro. Além de todo espetáculo de vida selvagem nos deparamos com a Caleta Valdéz, um braço de mar que corre paralelo a mar por 30 km.

16º dia: Puerto Piramides - P. Madryn - Santo Antonio Oeste
Saimos de P. Piramides e devolvemos o carro em P. Madryn. Lá pegamos um ônibus até Santo Antonio Oeste, uma cidade para recomendar para os inimigos. Lá, tivemos que esperar por algumas horas o trem patagônico o que valeu a pequena estada nesse lugar cheio de poeira e vento. Notrem nos acomodamos na nossa cabine privativa e fomos jantar no vagão restaurante. Entrada + Bife de chorizo + sobremesa + vinho ~ R$ 15 por pessoa. Uma delícia de comida que deixou nossos bolsos contentes.

17º dia: Santo Antonio Oeste - Bariloche - Vila Angostura
Acordamos na nossa cabine e ao abrir a janela nos deparamos com a bela e monotona paisagem do deserto patagônico. Ficamos ali na cama, com preguiça de levantar. Abraçados, ficamos olhando o deserto e deixamos nossas mentes seguir com ele. Tomamos o café da manhã no vagão restaurante, olhando o deserto que ali tinha algumas paisagens diferentes, voltamos, deitamos, levantamos e almoçamos, sempre com vista para o deserto. Ao chegar em Bariloche voltamos a nos deparar com a linda paisagem montanhosa e com o lago Nahuel Huapi. Dali andamos alguns pasos e, na rodoviária, tomamos um ônibus para Vila Angostura. Novamente só o caminho já valeu a viagem. Já em Vila nos hospedamos num residêncial, após o excelente escritório recomendar e cotar algumas opções. O lugar é uma graça, todas as construções em madeira e pedra. É o que se imagina de uma vila na montanha.

18º dia: Vila Angostura - Bariloche - São Paulo
Acordamos, demos uma volta na cidade e iniciamos a longa viagem de volta para São Paulo, com escalas em Bariloche e Santiago, pondo fim em mais uma viagem de sonho.

Relato de viagem de Nalin e Agda

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