Giverny e os imperdíveis Jardins de Monet

Luciana Lupinacci é nossa convidada desta vez! Aqui ela conta um pouco da lúdica e encantadora experiência em Giverny, em meio a flores e história da arte, em seu estado bruto e lindo!

"le pont japonais", Claude Monet, 1918

Desde criança, sou apaixonada pelo impressionismo e pela obra de Claude Monet. Ainda era pequena quando aprendi com minha mãe, que em uma cidade perto de Paris ficava a casa em que ele morou por muito tempo com seus lindos jardins e a famosa ponte japonesa, desde então, prometi para mim mesma que um dia iria verificar tudo isso de perto!


Há dois anos fui para Paris e o dia de ir para Giverny já estava garantido em meu roteiro.


Giverny fica na Alta-Normandia e a viagem de Paris dura um pouco mais que uma hora. É preciso comprar uma passagem de trem até Vernom na Gare St-Lazare. Comprei a minha um dia antes, para não perder tempo no dia da viagem. O trem saiu bem cedinho, o que foi ótimo, pois cheguei cedo e a casa ainda não estava tão cheia como é de costume.


Chegando em Vernon, eu peguei um ônibus que em 10 minutos leva até bem perto da casa de Monet (também é possível ir de bike). Depois, basta uma pequena caminhada pelas ruelas floridas de Giverny e pronto!



Achei que estava sonhando quando vi a placa da casa! Já tinham algumas pessoas na fila para comprar os ingressos (é possível comprar antes no site: http://www.digitick.com/index-css5-fondationmonet-pg1.html). Em poucos minutos, estava dentro de um dos lugares mais emocionantes que eu já fui na minha vida! Não consigo explicar o que senti quando entrei lá.


Poder ver ao vivo e com muitas cores os jardins que inspiravam os quadros de Monet é estonteante! Optei por conhecer primeiro a área externa. Por uma passagem subterrânea, é possível chegar ao principal jardim, onde fica a icônica ponte japonesa e o lago das ninféias. Caminhei e curti em cada parte dos jardins. Amei ver de perto o barquinho retratado em alguns quadros de Monet.


Com o passar das horas, os jardins vão ficando lotados e o passeio fica um pouco desconfortável, portanto acho que a melhor coisa é deixar a parte interna da casa por último e bem cedo conhecer toda a área externa da casa onde ele morou nos seus últimos anos de vida.


Quando tinha uns 8 anos, li uma biografia dele feita especialmente para crianças e neste livro, contava sobre cada parte da casa de Monet, que tive o maior prazer de conhecer. Realmente, indescrítivel conhecer os cantinhos da casa de Monet e imaginar tudo o que ele viveu por lá.

Na hora da saída, a lojinha é uma perdição! Não consegui me conter kkk. Não costumo comprar muito souvenir em viagens, mas os de lá são maravilhosos! E o mais legal, e que estão a venda vários produtos para casa com a estampa dos quadros de Monet. Trouxe jogos americanos, suporte de panela, guardanapos, sacolas de pano e etc.

Durante o passeio, eu estava tão encantada com tudo que nem senti fome, mas assim que sai da lojinha estava doida para comer algo, por isso parei no restaurante mais próximo: o Les Ninphéas, bem gostoso.


Peguei o ônibus e o trem de volta, completamente extasiada de ter conhecido o lugar que mais sonhava em conhecer!

Para quem se interessa por arte, ou quer apenas conhecer um lugar lindo, não perca este passeio quando estiver em Paris! Vale cada minuto! Importante lembrar que a casa de Monet só fica aberta do final de março até novembro!


TEXTO E FOTOS: Luciana Lupinacci. Para conferir outras lindas viagens da Luciana, acesse www.malasnaporta.com

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